domingo, 30 de dezembro de 2012

Adeus 2012

   Mais um ano que se vai. E eu estou feliz. Foi um ano repleto de conquistas, realizações. Consegui o meu primeiro estágio, consegui a renovação do contrato, tive a sorte de poder trabalhar com pessoas maravilhosas e que me fazem aprender cada vez mais. Produzi trabalhos maravilhoso na faculdade, venci inúmeros obstáculos juntamente com meus colegas, aprendi que a união, e somente a união, faz a força e é capaz de vencer barreiras quase impossíveis de se passar.
   Comecei o curso de francês e mais uma vez fui agraciada com amigos maravilhosos e um professor igualmente maravilhoso que só fizeram acrescentar positivamente na minha vida. Estou com saúde, com todos os membros e órgãos do corpo funcionando perfeitamente, meus amigos estão bem, minha família está bem e falta apenas um ano para eu me formar.
   Mas apesar de tudo...ainda falta algo. Algo que não sei explicar exatamente o que é. Um vazio que insiste em existir e quebrar o meu ritmo de sorrisos. Não, isso não estraga a minha vida mas eu me sentiria completa se conseguisse preenchê-lo. Decidi que não farei planos para 2013, vou deixar as coisas acontecerem, tomarem seus rumos. 
   Venha 2013. Venha e me faça ainda mais feliz. Mas venha e me ajude a sentir, contemplar essa felicidade, por que as vezes parece que não sou digna de sentir tudo que tenho. Venha e mude meus pensamentos, me faça uma pessoa mais corajosa, me ajude a ser grata com tudo que eu tenho porque não existem motivos para que eu sempre me sinta triste no fim do ano.
   Venha ano novo, venha e me faça uma pessoa melhor. Me ajude a me fazer uma pessoa melhor. E obrigado a você que leu, aguardou e gostou (ou não) dos textos que foram publicados aqui ao longo do ano. Obrigado e continue comigo.
   

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Um sorriso, um gesto

   É verdade que um simples sorriso pode mudar o rumo do seu dia. Digo por experiência própria. E o melhor de tudo é quando o sorriso é imaginado mas não esperado. Aquele sorriso que se desenhou na sua imaginação durante dias mas achou que nunca fosse acontecer e finalmente aconteceu. Tão simples, tão tímido mas abre todas as portas da esperança existentes nos quatro cantos do mundo.  É como se cada segundo, cada minuto, cada dia de espera finalmente fizessem sentido.
   E o melhor de tudo é que um simples sorriso gera outros sorrisos durante o resto do dia. Sorriso para um desconhecido na rua, sorriso para o chefe no trabalho e pra todas as pessoas que cruzam o meu caminho. Quisera eu que esse sorriso se multiplicasse e ocorresse todos os dias. Mas no fundo eu sei que esse fenômeno da alegria pode acontecer sempre que eu quiser, basta tentar. Agora cito outra verdade: "Nunca desista dos seus sonhos, um dia pode dar certo". Se vai dar certo eu ainda não sei, mas agora sei que não vale a pena desistir dos meus sonhos. Quem viver verá o final dessa história...E quem continuar acompanhando o blog, também.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Correria

   Realmente não consigo acreditar que a última vez que postei aqui foi no dia sete. Faculdade, estágio e agora o curso de francês estão realmente tomando o meu tempo. Mas apesar de tudo, eu gosto disso. Não, eu AMO isso! Não tem coisa melhor do que estar ocupada sabendo que todo o seu tempo está sendo tomado por coisas úteis. Nesse tempo em que fiquei sem aparecer por aqui, produzi muito na faculdade. Muito mesmo! E é muito bom ver o resultado final de tudo.
   Mesmo com a dificuldade em conciliar horários para gravar e editar os trabalhos, já que no 6º período são todos práticos, eu e meu grupo conseguimos administrar tudo de forma organizada. Apresentamos o "Nas Ondas do Rádio - História do Rádio" para a cadeira de Radiojornalismo I e posso dizer com toda a certeza e orgulho do mundo que foi um trabalho maravilhosamente bem feito por pessoas competentes e que amam o que fazem. Independente da correria, pouco tempo pra dormir e outras cadeiras para conciliar.
   E ainda assim o melhor de tudo é ver a resposta positiva da professora, que é uma das que mais amamos, com a finalização do trabalho. Não tem preço. Exagerei nos adjetivos mas vale a pena não é? Em algum momento é bom reconhecer sua própria competência, isso te ajuda a crescer. Nesse momento, eu e meu grupo estamos produzindo o segundo programa da cadeira e tenho certeza que vai ser ainda melhor. Além desse existem outros trabalhos que estão sendo produzidos.
   Porém, confesso que me incomoda o fato de não ter uma turma competitiva, que "chegue junto" para nos forçar a fazer trabalhos ainda melhores (não que isso seja exatamente necessário para melhorar ainda mais nossa produção). E me incomoda ainda mais o fato de essa mesma turma não reconhecer a sorte que tem ao pegar uma professora de Radiojornalismo como a que temos. E o pior de tudo é ver pessoas pedindo por teorias em uma cadeira estritamente prática. 
   Mas isso não abala a confiança do grupo em momento algum. Sabemos que o impossível só se torna de fato impossível quando não tentamos ou quando não damos importância a algo. O que realmente não acontece, basta acessar nosso canal no Youtube e ver os trabalhos produzidos. O que me conforta é saber que o nosso presente divino ainda está pra chegar e quando ele chegar nossas vidas com certeza vão mudar para melhor. Definitivamente.


   Para quem se interessar pelos nossos trabalhos, da um clique aqui.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

That's What I Am

   Acabei de assistir um filme maravilhoso chamado "That's What I Am". Não vou adiantar NADA sobre o filme para o caso de que algum leitor queira assistir, direi apenas de que trata o bullying da visão de quem não sofreu diretamente. É difícil um filme me fazer chorar mas esse conseguiu. Confesso que já estive no lugar daqueles personagens durante a escola mas graças a algo que não sei dizer, as coisas que ouvi naquela época não me afetaram. Mas apesar de tudo ainda posso lembrar, com nojo, daquela época. Porém, muitas pessoas não conseguem superar as piadas, xingamentos e coisas piores que tem passar durante a escola e acabam por tirar a vida. Você já parou pra pensar nisso? Quantas vidas são destruídas apenas com uma palavra, um empurrão, um murro ou uma gozação dentro de uma sala de aula?
   Sim, pois quando uma palavra é dita muitas vezes ela machuca muito mais do que parece. Muito mais do que uma dor física, ela machuca a alma. E nessas tantas vezes você pode ser o culpado. Será que em algum momento da sua vida você foi responsável pelo fim da vida de outra pessoa? Sim, fim da vida porque a pessoa não precisa morrer pra que sua vida acabe. Existem outros meios de isso acontecer e na maioria dos casos são meios que tornam a pessoa miserável. Quantos meninos e meninas sofrem calados por não poder assumir sua homossexualidade? O medo da reação da família, dos amigos, das pessoas em geral faz com que eles vivam em um mundo totalmente fechado e impenetrável na maioria das vezes. Você gostaria de viver assim? Já se imaginou vivendo assim? Em um mundo onde você não tem o apoio das pessoas que ama, um mundo onde o fato de você ser quem é te condena a ser a pior pessoa do mundo. 
   E não é só isso, pessoas que são mais altas, mais baixas, tem orelhas maiores, ou manias incomuns também sofrem. Essas pessoas também são erradas por serem assim? Pelo simples fato de serem quem são? Pare um minuto e pense no que você já teve que passar na sua vida e se gostaria de passar por isso novamente. Agora pare e pense se gostaria que seus amigos passassem por isso. Por mais que você ignore, faça de conta que isso não acontece, BAM! Isso acontece e muitas vezes bem em baixo do seu nariz. E sabe o que é pior? Você continua negando que isso existe e mais pessoas sofrem a cada dia. 
   Vivemos em um mundo onde o mais bonito vence. Mesmo que esse mais bonito não tenha um diploma, qualquer tipo de estudo e muitas vezes nem um pingo de talento. Baste ter um rosto bonito, uma bunda grande e saber falar. Falar, abrir a boca e pronunciar palavras. Porque saber falar é coisa para pessoas capacitadas. Nesse mundo real não há espaço para pessoas "feias", estranhas, que fogem ao senso comum. Enquanto as coisas forem assim essas pessoas vão continuar a deitar a cabeça no travesseiro todas as noites e chorar pra que o dia seguinte não comece, pra que não existam que zombem delas pelo simples motivo de serem quem são. Enquanto esse mundo continuar assim mais vidas vão ser destruídas por uma risada ou por uma palavra.


sábado, 18 de agosto de 2012

Conto

   É difícil começar a sentir tudo de novo. O coração acelerar sem motivos aparentes, o suor frio escorrendo pelas mãos, as pernas balançando sem parar. Esses são geralmente os primeiros sintomas do que ela esta voltando a sentir, mesmo não tendo certeza se é realmente isso. Logo ela que lutou tanto pra não sentir nada disso. Logo ela que fechou todos os caminhos possíveis e impossíveis pra que isso não voltasse a acontecer. Talvez esse sentimento seja normal e até animador para outras pessoas, mas pra ela não é. Nunca foi.
   É claro que em alguns momentos da vontade de sentir isso mas é só naqueles momentos. Nos momentos em que ela vê o quanto esse sentimento pode mudar várias áreas de sua vida e o quanto ele pode ser enriquecedor. Mas depois passa. Assim como as horas, os anos, os carros. Só o que fica é o medo. Medo de dar tudo errado novamente, medo de acabar antes mesmo de começar e principalmente, medo de não ser nada. Medo de mais uma vez estar sendo enganada por seus pensamentos e sua imaginação tão fértil. 
   Olhando assim esse sentimento parece ser um bicho de sete cabeças ou um mega vilão daqueles indestrutíveis que a gente assiste no cinema. Mas não é. Ele é simples, puro e se você puder desfrutar dele garanto que vai sentir uma paz que nunca sentiu antes. Porém, ela tem medo. E o fato de sentir esses pequenos "anúncios" é uma coisa pela qual ela não esperava. 
   Como proceder? É simples. Ela vai fazer o que sempre faz e já sabe de cor. Esquecer, bloquear, fazer de conta que nunca sentiu nada disso e bola pra frente. É melhor assim, sempre é. Fazendo isso ela vai sair inteira da situação e não vai perder tempo dando asas a sua imaginação. Se é certo fazer isso? Acredito que não mas cada um tem sua escolha não é? Talvez assim ela só esteja fechando portas que em algum momento poderiam mostrar surpresas agradáveis. Mas ela age de mãos dadas com o medo, desse modo não há muito o que fazer.
   O que você faria em uma situação como essa? Seguiria pela porta ou fecharia antes mesmo de ter certeza?

sábado, 4 de agosto de 2012

Atualizando

   Faz um tempão que não venho aqui, sei disso. Mas garanto que tenho motivos fortes para isso. Estava trabalhando e aproveitando o resto das férias, já que minhas aulas voltam na semana que vem. Durante esse tempo passei um ótimo fim de semana com as menkas. Rimos muito, comemos muito, assistimos muitos filmes e tudo isso serviu como renovação para todos. Terminei de ler "Dentro do Espelho" e fiquei completamente surpresa com o desenrolar da história. Meu personagem preferido, não direi o nome pra não estragar a descoberta de quem ainda vai ler, é uma mente brilhante e foi capaz de pensar em TUDO e fazer TUDO. Apaixonante. Completamente apaixonante.
   Já estou lendo outro porque não consigo ficar sem livros, depois falo sobre ele. E as olimpíadas hein? O Brasil realmente não esta se saindo em Londres mas temos que parabenizar os medalhistas. Ouro e bronze no Judô e prata na natação com Tiago Pereira, eles realmente merecem nossos aplausos por essas medalhas. Como não vi  a abertura dos jogos, estava voltando do estágio, verei o encerramento com a quantidade de comido que mereço. Tenho que estar comendo pra assistir essas coisas, aproveito mais. Risos.
   Minha aulas retornam semana que vem, sexto período de jornalismo. Passa rápido. Não tenho a mínima vontade de olhar novamente para aquela turma horrível mas não tem o que fazer né. Nem tudo são flores, nem tudo é como a gente quer. E com isso vou me despedindo pra acompanhar o resto das olimpíadas. Beijos.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Coco de Roda

   E o meu último sábado foi M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O! Não tem outra palavra que defina melhor. Matei as saudades de minhas amigas-quase-irmãs que o destino me trouxe e dançamos muito coco no São João das Comunidades. Fui pra lá pela primeira vez no ano passado e esse ano não pude deixar de ir novamente. A diversão veio a calhar já que eu precisava relaxar um pouco da correria do estágio. Dançamos, comemos, rimos  e gritamos durante a madrugada assistindo a luta e assim toda a tensão da semana se foi.
   E por falar em estágio, fiquei sabendo que meu novo chefe vai assumir terça-feira. Estou aliviada e contente. É sempre bom poder conhecer novos métodos de trabalho, não deixa de ser uma renovação. E assim Julho vai passando e deixando coisas boas pelo caminho.
   Ah, antes que eu esqueça! Terminei de ler "Marina" e posso garantir que é um livro ÓTIMO! Além do título me identifiquei com a doença da personagem. Uma doença no sangue que a levou muito jovem. É incrível como o destino coloca as coisas no lugar certo e na hora certa. Quem acompanha o blog sabe que dois meses atrás eu perdi uma pessoa querida por causa da Leucemia.
   Enquanto lia o livro (li tudo em dois dias) revivi rapidamente toda a história e senti uma paz enorme. Tenho quase certeza de que agora ela esta bem. Em paz. Em breve posto um resumo de tudo aqui. E por hoje é isso, sorriam sempre :)